Poesia

 

Escrevi este poema tentando encarnar D.Pedro. É um poema dirigido a D.Inês de Castro.

 

Quando nossos olhos se encontraram,

Imediatamente nossos corações se tocaram

Sua beleza estonteante

Provocou em mim um efeito sufocante

 

Desejei que me pertencesse

Mas não era ela a prometida!

Sofri para que este amor vencesse,

Pois ela era a minha vida.

 

Quis o destino que ela também me amasse

Quis a fatalidade que El-Rei desaprovasse

E nos fios por nós tecidos

Nossos sentimentos eram suspiros escondidos

 

Finalmente livres para amar,

Vivemos momentos mágicos

Mas ao contrário das histórias de encantar

Terminámos por entre finais trágicos.

 

Porém meu amor por ti não cessou

Com a dor da saudade, apenas aumentou.

O sabor da vingança da minha vida tomou poder

Apenas o fruto da nossa paixão me impediu de morrer

 

Quando finalmente nossos túmulos nos uniram

E os desígnios divinos permitiram

Contemplei tua beleza intemporal

E entreguei-me ao poder de nosso amor sobrenatural

Autor: Sara Rego

 

 

A Garça

 

Num belo dia de Primavera

Viu D.Pedro sua dama bela

E por entre sorrisos e olhares cruzados

Ficaram estremecidos e apaixonados

 

Mas o velho Rei Malvado

Obrigou o filho enamorado

A casar-se com a prometida

Desprezando o amor da sua vida

 

Quando nasceu o terceiro rebento

A castelhana sucumbiu ao sofrimento

E a garça esperava ansiosamente

Viver seu amor plenamente

 

Durante meses gloriosos

D.Pedro e D.Inês viveram felizes e gostosos

Mas a tragédia era iminente

E toda a felicidade apenas o momento presente

 

No mundo destes dois amantes

Apenas o amor tinha lugar

Mas no reino de Portugal

Apenas um Rei podia Governar

 

Assim decidiu o conselho ordenar

(Para que apenas a linhagem pura pudesse reinar)

Que a Castro fosse assassinada

E a restante família fustigada

 

Certo dia foi D. Pedro caçar

E os carniceiros decidiram actuar

Interromperam o passeio da eterna amada

E pelo seu coração foi uma espada trespassada

 

Por entre lágrimas a garça suplicou

Mas o trio negou

A garça impiedosamente morreu

Mas seu sangue na Quinta das Lágrimas permaneceu

 

Embora separados em vida

Em morte foram unidos

E a felicidade divina

Trouxe os momentos não vividos.

Autor: Sara Rego

 

Kevin, Nelson, Sara 12ºB

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